sexta-feira, 25 de março de 2011

A destruição da Amazônia

A maior floresta brasileira está desaparecendo, mas a progressão do desmatamento diminuiu um pouco. O tipo de vegetação mais atingida entre 1995 e 1997 foram as partes chamadas ombrófilas, amigas da água , típicas de regiões chuvosas. São árvores de cerca de 25 metros de altura, como visgueiro, pau-d'água e castanha-de-macaco.
(Super Interessante 03/98)


(O Globo, 8/03/98)

Estima-se que hoje, cerca de 2000 árvores são cortadas por minuto, não contribua para esse destino infeliz.

O desmatamento provocado por um exército de 300 mil "cupins da floresta" (ex-garimpeiros, sem-terra, posseiro, grileiros, índios, migrantes e caboclos), que estão transformando a extração predatória da madeira na principal fonte de renda na Amazônia.
Estas pessoas formam o mercado negro responsável por 80% da madeira que chega às serrarias da região. Com isto o Brasil firma-se como o terceiro maior exportador mundial de madeiras tropicais, atrás apenas da Malásia e da Indonésia.
Os soldados da madeira estão penetrando fundo na floresta. Ao lado das queimadas e de outras formas de agressão ambiental, eles ajudam a explicar a média de 15 mil quilômetros quadrados de mata primária destruídos a cada ano, área equivalente à metade da Itália. Para trás eles deixam um rastro de destruição que os satélites não enxergam, já que o corte é seletivo, e a fiscalização não consegue deter.
A informação, divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos (Inpe), Estado de São Paulo, saiu da comparação de fotos do satélite Landsat com mapas da área. O Inpe informa ainda que a maior parte do desmatamento acontece em áreas pequenas, com menos de 5 quilômetros quadrados.
Até hoje, já foram derrubados 530000 quilômetros quadrados de mata - pouco mais de 13% da área de floresta da Amazônia Legal, que tem cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados. Mas a devastação foi desacelerada: 29059 quilômetros quadrados em 1995 contra 18161 em 1996. Os números de 1997 ainda não estão fechados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário