segunda-feira, 28 de março de 2011

A Cultura Indígena

    Os índios foram os primeiros habitantes do Brasil. São vários povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.
    Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam. Suas casas são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidas de palha. Têm características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se protetores e amigos.
    Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e de animais em homem. Moram perto do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros. As mulheres educam os filhos, cuidam das casas, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.
    Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos, em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, ensinam o português as crianças maiores de 6 anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.
    Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.
    Existem cerca de 225 sociedades indígenas distribuídas pelo Brasil, corresponde a 0,25% da população do país.

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